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28-05-2008

Começou a ser julgado, no Tribunal de Cantanhede, por tentativa de homicídio


Cantanhede - Acusado de tentar degolar reformado para roubar carro

Um homem de 32 anos, segurança, começou a ser julgado, no Tribunal de Cantanhede, por tentativa de homicídio de um reformado, residente em Coimbra. Na primeira sessão, o arguido que aguarda julgamento no Estabelecimento Prisional de Coimbra, optou por não prestar qualquer declaração. Já a vítima foi ouvida durante mais de duas horas.

Os factos remontam a 7 de Agosto de 2007. Segundo a acusação, foi nessa noite que Luís M., residente nas Caldas da Rainha, conheceu António G. através de um terceiro homem, amigo de ambos. Depois do jantar, Luís M. e António G. ficaram sozinhos e foram a um bar e à festa de S. Pedro, na Pena, freguesia de Portunhos. No regresso a casa, quando António G. parou o seu Mercedes numa rua de Ançã, junto à casa do amigo comum, onde deixaria Luís M., o pendura, "num movimento rápido e único" golpeou o condutor com uma faca, um sabre, na zona do pescoço. A vítima, que começou desde logo a sangrar de forma abundante - "foi por milagre que não cortou a veia jugular" -, apenas conseguiu sair do automóvel para pedir ajuda numa farmácia das imediações, acabando por ser socorrido pelos Bombeiros de Cantanhede e submetido a uma intervenção cirúrgica - devido a ferida cervical com atingimento muscular - nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Durante mais de duas horas, a vítima contou, passo a passo, tudo o que aconteceu naquela noite, reconhecendo alguma imprevidência e confiança excessiva numa pessoa que era um perfeito desconhecido. Já a defesa de Luís M. parece enveredar por levantar dúvidas acerca da real autoria do crime, uma vez que perguntou várias vezes à vítima se não estava mais ninguém com os dois no carro.

O despacho de acusação sublinha que Luís M. "quis tirar a vida ao ofendido" - e só não o conseguiu por mero acaso -, revelando "uma desconsideração brutal pela vida de outrém".

O Ministério Público conta ainda que o agressor fugiu do local levando o automóvel de António G. No dia seguinte, tentou fazer o registo deste na Loja do Cidadão, em Coimbra, assumindo-se como seu legítimo proprietário e assinando as declarações de venda bem como as de compra.

Luís M. acabaria detido a 9 de Agosto, quando se preparava para abastecer de combustível numa gasolineira da Mealhada. É acusado de roubo do automóvel e de falsificação de documentos.

Tânia Moita

tania@jb.pt


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